terça-feira, 9 de outubro de 2007

Fausto, um grande abraço!




Tantas vezes homenageaste o Torga, que nesta hora extrema ele gostaria decerto de te poder também homenagear. E como podia fazê-lo melhor do que enviando-te um poema?

Pela nossa parte, eu e a Fernanda, aqui em casa, escolhemos ser mensageiros deste poema do Miguel Torga, para assim te darmos um abraço que é já de uma saudade sem medida.

Combate

Manhã do mundo que não amanheces!
Tantos poetas a cantar na sombra,
E nenhuma alvorada se anuncia!
Somos nós maus profetas no degredo,
Ou és tu, sol da vida, que tens medo
De iluminar a nossa profecia?

1 comentário:

Anónimo disse...

Era um navio rumando à liberdade
como era
porto de abrigo em toda a tempestade

e era furacão rompendo a quietude
inquietando
a mansa hipocrisia da virtude

mas era
sobretudo
um porão imenso de amizade
que vamos enchendo
agora
e sempre
de saudade

Prt./20071012/gustavo pimenta